Gosto muito de:
Aconchego na cama, depois de um banho morno, com um sabonete cheiroso, e de um hidratar a pele com um creme refrescante....
Ler um livro antes de dormir...
Ver um filme bom, com alguém especial...
Viajar para lugares montanhosos(Minas Gerais)
Tomar sorvete na pracinha de uma cidadezinha que visito pela primeira vez...
Conversar com velhinhos... ouvir seus "causos".
Móveis antigos.
Ver fotografias antigas, observar as roupas e costumes...
Dançar
Escrever as coisas quew vão pelo meu coração...
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Natureza
Acaricio de leve, as folhas dos meus vasos de tempero.
E elas me devolvem o carinho exalando seu cheiro...
Hortelã, majerona, mangericão
Que prazer me dão...
E elas me devolvem o carinho exalando seu cheiro...
Hortelã, majerona, mangericão
Que prazer me dão...
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Meninice
Meninice
Criancice, coisas que a gente vive...
Nosso passeio de domingo
Eu e a Dete...(minha amiga )
Mãe pergunta:
Onde cê vai?
Dá uma volta mãe!
Vê se não demora
Tá bom
No caminho a gente olha pro céu
Um urubú voando: Gosto!
Dois urubús: Desgosto (aí não!)
Cadê o terceiro
Lá longe, o terceiro: Encontro!
Há que bom !
E assim por diante, Carta, Convite, Casamento...
Cada um com seu significado...
Criancice, coisas que a gente vive...
Nosso passeio de domingo
Eu e a Dete...(minha amiga )
Mãe pergunta:
Onde cê vai?
Dá uma volta mãe!
Vê se não demora
Tá bom
No caminho a gente olha pro céu
Um urubú voando: Gosto!
Dois urubús: Desgosto (aí não!)
Cadê o terceiro
Lá longe, o terceiro: Encontro!
Há que bom !
E assim por diante, Carta, Convite, Casamento...
Cada um com seu significado...
Cenas guardadas na memória
Depois daquelas pancadas de chuva, eu ia à janela. E adorava respirar fundo sentindo o cheiro da terra molhada. Sim, lá as ruas ainda eram de terra...
Não me contentava só em espiar da janela. Abria a porta e saia para a rua, muitas vezes ainda chovia fininho, mas eu não podia esperar passar a chuva, ou a enxorrada diminuiria perdendo o encanto...
Adorava ver aqueles pequenos riachos, que se formavam à beira da estrada de terra. Me encantava com as cachoeirinhas que se formavam, quando a água passava por um pequeno desnível. Parecia um mundinho em miniatura... Aqui formava uma pequena cascata, acolá, num canto com areia, se formava uma prainha com ondinhas... como resistir?
Tirava então os sapatos, já com os cabelos úmidos pelo chuvisco, e caminhava na enxorrada fria. Por vezes, minhas pisadas acabavam por destruir os pequenos cenários, com areia e pedra rolando sob meus pés, mas eu continuava ...
continuava... buscando outros encantamentos: A pequena flor desprendida do galho de alguma árvore, viajando na correnteza, Os pingos de prata caindo dos arbustos encharcados , os passarinhos arriscando um vôo para buscar algum alimento, secando as asinhas nos raios de sol que já vinham voltando...
Não me contentava só em espiar da janela. Abria a porta e saia para a rua, muitas vezes ainda chovia fininho, mas eu não podia esperar passar a chuva, ou a enxorrada diminuiria perdendo o encanto...
Adorava ver aqueles pequenos riachos, que se formavam à beira da estrada de terra. Me encantava com as cachoeirinhas que se formavam, quando a água passava por um pequeno desnível. Parecia um mundinho em miniatura... Aqui formava uma pequena cascata, acolá, num canto com areia, se formava uma prainha com ondinhas... como resistir?
Tirava então os sapatos, já com os cabelos úmidos pelo chuvisco, e caminhava na enxorrada fria. Por vezes, minhas pisadas acabavam por destruir os pequenos cenários, com areia e pedra rolando sob meus pés, mas eu continuava ...
continuava... buscando outros encantamentos: A pequena flor desprendida do galho de alguma árvore, viajando na correnteza, Os pingos de prata caindo dos arbustos encharcados , os passarinhos arriscando um vôo para buscar algum alimento, secando as asinhas nos raios de sol que já vinham voltando...
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Velhos
Estava eu pensando nos velhos
Em todos os velhos que passaram ou que ainda fazem parte da minha vida:
Meu pai, minha avó Maria Isabel, Sá Brasilina... ha essa era demais!!!
Gostava de mim. Mas não era nada minha,quero dizer,não era minha parenta(se diz parente ou parenta?) Lá em Sapucaí a gente dizia parente mesmo.Mais prático porque era unisex(aliás essa palavra está tão demodê (viji!!! e essa então!!!!!!!! Ai meu pai! Eu estou demodê.Eu que sempre fui prafrentex! Deve ser o peso dos cinquentão. Mas voltando a falar na Brasa,ou melhor na Brasilina, essa era de verdade prafrentex. Muito amiga da minha avó Maria Isabel,morava em um sítio que ficava numa grota, meia hora à pé de Sapucaí, mas eu ia feliz com minha avó pela estradinha de terra, arrancando fiapinhos de capim da beira da estrada e mastigando pelo caminho. Depois de abrir umas três porteiras, e atravessar uns dois mataburros, avistavamos a casa. Ficava no pé de uma serra bonita, era branca,com grandes janelas abertas, Janelas de duas folhas de madeira, e tramelas. Na frente da casa, ela cultivava algumas flores, dessas flores fortes,que não dependiam de muitos cuidados para florir: Suspiros, Sempre vivas... algo assim.
Uma escadinha de três degraus levava à sala. Eu adorava aquela sala! Tinha umas cadeiras antigas, com almofadinhas, tinha retratos antigos nas paredes, meio amarelados pelo tempo.
Mas antes mesmo que chegassemos à porta, ela já nos esperava, com seu corpo magrinho e forte de mulher mulata, estava sempre de brincos(adorava enfeites), e seu cabelo ondulado preso por um daqueles pentes antigos, se não me engano, tinha um dente de ouro, que parecia gostar de mostrar sorrindo muito!
Entravámos com ela, que era toda festa com as visitas, e já da sala,dava para sentir o cheiro gostoso de urina de vaca que vinha da cocheira que não ficava tão longe da porta da cozinha.
As vacas eram pretas e brancas, tipo holandesas, e ruminavam alí em volta da casa, com aquele ar pacífico que só vaca tem... Minha avó sempre levava um presentinho. Um doce de Figo, um cural, uma paçoquinha.Conversavam um pouco, e logo vinha o mais esperado. Tigelas brancas cheias de leite com farinha de milho!! Leite gordo, morninho, açucar e farinha de milho.Que delícia!!! Nunca mais esquecerei de você Brasa! Brasilina. Mulher calor! Mulher amor da minha infância boa de Sapucaí!
Itapira 04/06/2009
Em todos os velhos que passaram ou que ainda fazem parte da minha vida:
Meu pai, minha avó Maria Isabel, Sá Brasilina... ha essa era demais!!!
Gostava de mim. Mas não era nada minha,quero dizer,não era minha parenta(se diz parente ou parenta?) Lá em Sapucaí a gente dizia parente mesmo.Mais prático porque era unisex(aliás essa palavra está tão demodê (viji!!! e essa então!!!!!!!! Ai meu pai! Eu estou demodê.Eu que sempre fui prafrentex! Deve ser o peso dos cinquentão. Mas voltando a falar na Brasa,ou melhor na Brasilina, essa era de verdade prafrentex. Muito amiga da minha avó Maria Isabel,morava em um sítio que ficava numa grota, meia hora à pé de Sapucaí, mas eu ia feliz com minha avó pela estradinha de terra, arrancando fiapinhos de capim da beira da estrada e mastigando pelo caminho. Depois de abrir umas três porteiras, e atravessar uns dois mataburros, avistavamos a casa. Ficava no pé de uma serra bonita, era branca,com grandes janelas abertas, Janelas de duas folhas de madeira, e tramelas. Na frente da casa, ela cultivava algumas flores, dessas flores fortes,que não dependiam de muitos cuidados para florir: Suspiros, Sempre vivas... algo assim.
Uma escadinha de três degraus levava à sala. Eu adorava aquela sala! Tinha umas cadeiras antigas, com almofadinhas, tinha retratos antigos nas paredes, meio amarelados pelo tempo.
Mas antes mesmo que chegassemos à porta, ela já nos esperava, com seu corpo magrinho e forte de mulher mulata, estava sempre de brincos(adorava enfeites), e seu cabelo ondulado preso por um daqueles pentes antigos, se não me engano, tinha um dente de ouro, que parecia gostar de mostrar sorrindo muito!
Entravámos com ela, que era toda festa com as visitas, e já da sala,dava para sentir o cheiro gostoso de urina de vaca que vinha da cocheira que não ficava tão longe da porta da cozinha.
As vacas eram pretas e brancas, tipo holandesas, e ruminavam alí em volta da casa, com aquele ar pacífico que só vaca tem... Minha avó sempre levava um presentinho. Um doce de Figo, um cural, uma paçoquinha.Conversavam um pouco, e logo vinha o mais esperado. Tigelas brancas cheias de leite com farinha de milho!! Leite gordo, morninho, açucar e farinha de milho.Que delícia!!! Nunca mais esquecerei de você Brasa! Brasilina. Mulher calor! Mulher amor da minha infância boa de Sapucaí!
Itapira 04/06/2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
Dualidade
As vezes,
tú és chama
e me inflamas
com o calor que emanas
Pura paixão...
Outras vezes
tú és gelo
imensa indiferença
a me torturar...
E eu
sempre a lhe sorrir
sempre a lhe esperar
sempre a lhe amar.
tú és chama
e me inflamas
com o calor que emanas
Pura paixão...
Outras vezes
tú és gelo
imensa indiferença
a me torturar...
E eu
sempre a lhe sorrir
sempre a lhe esperar
sempre a lhe amar.
sábado, 14 de março de 2009
Um pequeno poema
Não há nada
que nos una
além de tudo
Não há nada
que nos separe
apesar de tudo
Não há nada
e o nada é tudo...
que nos una
além de tudo
Não há nada
que nos separe
apesar de tudo
Não há nada
e o nada é tudo...
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